sábado, 6 de dezembro de 2008

No instante que ela entrou as luzes apagaram, seus olhos negros reluziam com a fome dos felinos. Desarme e espanto, esperavam o pior. Ela vestida com o movimento, eram espadas e maciez num só corpo cabelos e pelos negros no faiscar de mil sóis amorais como a noite nos seus olhos anzóis, seus passos, no compasso de corações capturados, assustados.

Encantando!

És encantada a serpente e seu ventre que dava-me paralisado hipnotiza a sobres-saltos de agulhas, bailando adentrando carnes e mentessem o menor pudor! Quando para. . . finalmente se respira e o mundo pode girar! Mas ela conti(nua) com as garras da graça. . . cruel, seu mover-se ja é dança! Vai nos matando aos poucos para sentirmos a vida! Ela desliza em si mesma o olhar mira, nova presa sem dó nem medo, ela roda... e a vertigem é nossa puxados e revirados a cada gesto ela nos dá a sua fome de arte e vida...

Descarada!


Por entre ventre e pernas nos da a luz! Como lebre e pantera agora era, eu dela, suas presas em mim, tambores comemoram a entrega total... minha rendição.
Ja é paixão!



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